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Nome na urna: Marquinhos
Partido: Solidariedade - Solidariedade
Vice e partido: Regi Rossetti - PDT
Nome da coligação e partidos: Nipoã no rumo certo - Solidariedade / PDT

Perfil

Nome: Marcos Vinicius Alves Teixeira
Idade: 42 anos
Nascimento: 12/01/1978
Cidade Natal: São José do Rio Preto
Estado Civil: Casado
Filhos: 02
Grau de Escolaridade: Ensino Médio completo
Profissão: Comerciante
Cargos políticos e participação em eleições: Vereador em 2018 e atual Presidente da Câmara Municipal
Referência Política:

Como o senhor espera que o processo eleitoral se conduza?

Eu e o meu vice - Regi – esperamos que o processo eleitoral seja limpo, sem mentiras criadas da vida pessoal dos outros candidatos, sem falsas promessas, sem baixarias, respeitando uns aos outros, porque quando se cria mentira sobre alguém, muitos esquecem que há uma família por trás daquele político, e acaba ferindo-os. Então que seja um processo eleitoral tranquilo nestes quesitos.

O que esta pandemia representa para o processo eleitoral?

A pandemia nos pegou de surpresa e prejudicou todo o nosso andamento, seja no comércio, na saúde – principalmente; infelizmente, muitos entes queridos foram perdidos também por conta do vírus, então é algo que não se pode brincar e que ainda não acabou, mesmo com os números de casos caindo. Nas campanhas, temos usado muito a internet para divulgação das propostas e projetos e não deixamos de fazer o corpo a corpo, pois vimos essa necessidade por estarmos em uma cidade pequena, mas é claro que sempre tendo todo o cuidado de distanciamento, máscara, para proteger os eleitores.

Quais as bandeiras que o senhor defende?

A nossa principal bandeira é o social. Temos várias maneiras de ajudar as pessoas- independente de processo eleitoral; eu costumo dizer que essa ajuda tem que ser algo natural, vinda de pessoas que gostam realmente de ser caridosas, que possuem o dom para isso. Se Deus quiser, com a vontade dEle e do povo, minha esposa estará à frente dos projetos sociais e muito será feito neste setor. Outra bandeira é a de emprego, seja masculino ou feminino; sabemos a dificuldade de trazer empresas ao nosso município por se tratar de uma cidade pequena; temos um projeto nomeado de “Banco do Emprego”, cadastrando as pessoas e lutando para que estas sejam empregadas; acredito que o trabalho traz dignidade e é algo essencial ao meu ver. Na educação, tivemos um dos melhores índices no IDEB (7.2), mesmo tendo conquistado um excelente resultado, podemos melhorar ainda mais! Na saúde, ela é um dos nossos “carros chefe” e lutarei muito por ela em parceria com a Santa Casa de Monte Aprazível e com o Hospital de Base de José Bonifácio. Por fim, na Agropecuária, tem o meu apoio é garantido, pois ela gera emprego e faz-se necessário de investimentos por conta d seu alto retorno financeiro e, estes investimentos serão destinados aos pequenos produtores.

O que mais falta em sua cidade?

Com certeza o emprego. Temos muitas mulheres querendo vagas de emprego, inúmeras saem de madrugada de Nipoã para trabalhar em Rio Preto, e retornam apenas no período da noite devido ao fato de ser o único horário disponível no transporte intermunicipal; mediante a isso, nossa ajuda é imprescindível aqui em nosso próprio município, não só a elas, mas também aos nossos jovens e levada com uma certa urgência.

O que a cidade tem de melhor?

O que a cidade tem de melhor é o povo. O que mostra isso, de forma tão transparente, são os trabalhadores das usinas, que decidiram se mudar para a nossa cidade e foram muito bem acolhidos.

Caso eleito, qual projeto não realizado no último mandato você pretende dar encaminhamento assim que assumir posto de prefeito?

Primeiramente, temos que pensar na nossa realidade, pois não adianta ficar imaginando ‘projetos mirabolantes’ sendo que nossa realidade é diferente. O que mais percebo, por mais repetitivo que seja nesta entrevista, é a falta de emprego. Nipoã precisa de um trabalho social amplo, diagnosticando o problema de uma família que não tem condições o mais breve possível; quero implantar, junto ao Regi e minha esposa, um contato direto com a população ao Fundo Social, para acompanhar e auxiliar as famílias mais necessidades. Não deixaremos para trás, claro, saúde, educação, limpeza pública.

Caso eleito, como pretende prosseguir para lutar contra problemas ambientais e preconceito na cidade?

Quanto aos problemas ambientais, ela realmente existe. Tinha que ser feita a reforma da nossa praça e com isso, muitas árvores foram extraídas. Como cidadão, eu creio que muitas árvores poderiam ter sido preservadas. Reconheço a tristeza da população com o arrancar das árvores e, por isso, estarei atento as sugestões do povo. Tenho um sonho, atrelado ao fato do meu finado pai gostar muito de ipês, de criar o “Parque dos Ipês”, com parceria do João Ivan – que cuida da parte ambiental do município – onde cada aluno da rede municipal plantará um pé para que ele se lembre, futuramente, dessa ação em prol do embelezamento de Nipoã.

Quanto a preconceito, eu chego a ter um certo nojo desta palavra e desse tipo de atitude. Penso que não temos problema algum sendo negro, pardo, indígena, gay, lésbica, mulher, etc., somos todos filhos de Deus e devemos seguir nossa vida do modo ao qual acharmos melhor e sem atrapalhar a vida do meu próximo.

Como se posiciona aos casos de corrupção recorrentes em nosso país?

Eu tenho visto pelas casas ao qual visitamos que muitos estão desacreditados na política por conta da própria corrupção, não tem esperança em mudar. A corrupção não está apenas nos altos cargos que envolvem dinheiro, mas nos pequenos atos do cotidiano como parar na frente de uma garagem que não é sua. O mínimo que os políticos devem ter é a honestidade, para que ganhe a confiança da população e execute bem seu mandato.