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O presidente da Câmara Municipal de Nipoã, Pedro Verto de Lima, foi alvo do Jornal “A Voz Regional” na edição do dia 17 último, onde o jornalista responsável Carlos Carmelo, em sua coluna intitulada “A Propósito”, menciona que o mesmo foi eleito presidente para atender aos caprichos do prefeito Luciano Scalon e mais, não satisfeito acusa o vereador de ser contra aos interesses dos servidores municipais, que estão sem receber o salário de dezembro, décimo terceiro de 2012 e 2013.

Indagado sobre tal matéria, o presidente Pedrão, como é popularmente conhecido na cidade, se diz indignado. “Fiquei surpreso com a atitude do missivista, faço parte do poder legislativo do município já há dois mandatos, sempre mantive uma posição de respeito e independência do Poder Executivo, apoiando aquilo que é bom para a população e mantendo uma postura de firmeza quando existem falhas que precisam ser corrigidas, tenho uma relação super profissional com o prefeito Scalon, não sou daqueles que torcem para que tudo dê errado, pelo contrário, prefiro acreditar que tudo pode dar certo e que o nosso representante no Executivo terá capacidade e competência para buscar o melhor para o município; quanto a questão salarial dos funcionários públicos, mostrei-me favorável a causa, inclusive colocando a possibilidade de reajustes salariais, não teria como ir contra, já que respeito demais o quadro de servidores, pois, são ancoras do cotidiano diário da administração”.

Na mesma matéria, o jornalista cita que o vereador é contra os usuários do sistema de saúde, que sofrem com a precariedade dos serviços prestados, “confesso que acho no mínimo estranho está afirmação, faço visitas periódicas no Centro de Saúde, posso garantir que o atendimento, as instalações, são dignas de primeiro mundo, gostaria que o Sr. Carmelo fizesse uma visita ao local, com certeza ele teria outra opinião”.

O presidente da Câmara de Nipoã, faz questão de frisar que é totalmente favorável a liberdade de expressão, “só acho, que o jornalista deveria abrir espaço em seu semanário para ouvir o outro lado, caso contrário, fica valendo só o que foi passado e a pessoa em foco fica sem chance de se defender”, finalizou ele.