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O setor municipal de gestão ambiental alerta a população do município de Nipoã para não realizar a poda drástica


Com o objetivo de evitar a poda drástica e irregular, o Setor Municipal de Gestão Ambiental vem orientar a população a se conscientizar de que esta atitude prejudica o desenvolvimento da árvore e consequentemente o meio ambiente. Segundo o Gestor Ambiental, a poda drástica é considerada um crime contra o patrimônio público e contra o meio ambiente, não devendo ser retirado mais que 30% da massa verde da árvore. As podas das árvores só se justificam em casos de interferência da rede elétrica ou obstrução da via pública por conta dos galhos e folhas. Em caso de dúvida, o Setor Municipal de Gestão Ambiental está à disposição para avaliar a necessidade ou não da poda.

Com a chegada do inverno, acentua-se a prática de podas em árvores dos pátios das casas e calçadas da via pública. Em alguns casos, as podas são feitas pelos moradores ou seus jardineiros, mesmo em árvores da via pública. Como já são tradicionais, algumas árvores são “decapitadas” para a remoção total da copa, e esta prática é ilegal, pois mutila o vegetal, infringindo o artigo 49 da Lei Federal n° 9605/98 (Lei dos Crimes Ambientais): “Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedade privada alheia” e Lei Municipal n.º 370, de 31/05/2012, que disciplina a arborização urbana e as áreas verdes do perímetro urbano do município de Nipoã.

As árvores não dependem da poda anual para sobreviverem; ao contrário, as pessoas é que se beneficiam com as podas, sem considerar a vitalidade da planta. Quando rebrotam, os galhos desenvolvem-se em número muito maior que anteriormente, pois cada galho podado dá origem a vários outros. Estes crescem desordenadamente, dando um aspecto vassourado à copa da árvore, que fica artificializada e repleta de lesões e necroses nos galhos, comprometendo a vitalidade à médio prazo e impondo riscos inevitáveis às pessoas e bens materiais, como queda súbita de galhos.

Razões para não fazer poda drástica:

A remoção completa da copa de árvores, chamada poda drástica, retira da planta as reservas energéticas que ajudariam a mantê-la durante o inverno, uma vez que nesse período ela se apresenta sem folhas e consequentemente não realiza fotossíntese, além desses nutrientes serem muito importantes também no período pós-inverno, quando a planta sai da dormência e começa a brotar. As folhas armazenam pequenas quantidades de reservas, mas o desequilíbrio se dá não pela perda foliar, mas sim dos ramos que contêm as gemas para as quais foram transferidos os nutrientes das folhas.

Outra consequência da poda mal feita é o apodrecimento do lenho nos casos de cortes de grandes proporções ou em tocos restantes. Estes lenhos recebem umidade e o ataque de fungos e insetos, sofrendo necroses muitas vezes profundas, principalmente se a árvore possuir uma madeira muito fraca e porosa.


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